sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Bondage


ajuste
Lembra daquela suas brincadeiras em que você amarrava o namorado(a) para dar uma diferenciada na hora do sexo ou uma apimentada no relacionamento e até para mostrar que é o machão? Pois é, quem nunca deixou o parceiro(a) amarrado(a) na cama ou na cadeira sem a possibilidade de reagiar, sendo totalmente vulnerável a você? Quem já amarrou garante ser uma das melhores sensações na hora "H", o poder de dominar, quem já foi amarrado diz aumentar ainda mais o prazer já que está sendo estimulado sexualmente doido para se tocar ou tocar alguém mas nada pode fazer. Essa é a prática Light da coisa. A parte mais pesada é chamada de BDSM, Bondage & Submission.
A prática mais pesada, geralmente para quem já é adepto consiste em tiras realmente de couro, correntes, pregadores de aço, chicotes e por aí vai. Até alguns hematomas são bem-vindos.
Amarrar e ser amarrado, jogos de humilhação e poder são considerados práticas saudáveis pelos praticantes. Os limites de ambos são conhecidos e a total entrega e dominação sobre a outra pessoa chega ao ponto de ser reconhecido em um contrato elaborado por profissionais, como se você estivesse registrando a posse de um animal.

No Orkut encontramos comunidades de pessoa realmente adeptas do tema, no Rio de Janeiro e São Paulo há clubes especializados. Há a prática em festas particulares, sessões particulares, as pessoas buscam em salas do tema em bate-papos e contratam garotas e garotos de programa para tal prática, sendo sumissas ou dominadoras.
Não há regras, mas a posição de ativo e passivo é muito bem definida entre mestre e escravo. O homem heterosexual gostam de ser dominados por mulheres, geralmente mulheres com o físico mais encorpado que eles, chegando a inveter os papéis, ele se torna passivo e ela ativa usando objetos sexuais como cintos com pênis vibradores, chegando ao ponto. Chega ao ponto da dominadora urinar, cuspir e até defecar no escravo, humilhando-o ao máximo e o bom escravo adora isso.
Os objetos mais conhecidos são o chicote, mordaça, vendas, coleira, algemas, cordas e botas de couro com saltos grandes e ponteagudos para pisar no escravo.

O importante é a satisfação do dominador. Em clubes os escravos andam de coleira ao lado de seu mestre, são tratatos realmente como cachorros. Ao dominador cabe adestrar seu escravo e garantir que ele não procure outro dono.


Quando o dominador e o dominado se conhecem, a primeira coisa a fazer é conhecer os limites e afinidades alheia. A partir daí é criada uma relação na qual vão explorando os limites e o prazer de forma mútua. O dominador, master, ou mestre, conduz à sua maneira a forma que as coisas acontecerão. O dominado deve se entregar de corpo e alma a fim de satisfazer o mestre, que irá punir o escravo, slave, se esse não cumprir as suas exigências, claro, dentro do limite estabelecido.
Ética BDSM
 
São, Seguro e Consensual (SSA) é uma ética estabelecida na comunidade. Segundo o site Desejo Secreto, um dos melhores no país: "Seguro" é ter conhecimento do que se está fazendo. Cada participante deve estar informado dos possíveis riscos, mentais e psicológicos. "São" é saber a diferença entre fantasia e realidade. Um consentimento consciente não pode ser dado por uma criança, ou se você está sob influência de drogas ou álcool. "Consensual" é respeitar os limites que cada participante impôs. Uma das maneiras mais conhecidas de manter os limites é o uso da "senha de segurança" - com a qual o bottom/submisso pode retirar o consenso a qualquer momento, com uma simples palavra ou gesto.” Embora aberta para novos participantes, os praticantes procuram não se expor no primeiro momento a estranhos, dado o preconceito que existe contra o BDSM, por isso muitos usam apelidos e escondem a face.

Alguns objetos podem machucar e causar danos sérios, por isso a necessidade de orientação no uso de aparelhos, até mesmo de chicotes que podem causar necroses. Estima-se que 10% da população goste de envolver dor, violência na hora do sexo. Se considerarmos as relações de poder e humilhação, estes índices crescem significativamente. O que mais impressiona é a dependência psicológica criada nestes casos, o que revela que a prática envolve um tipo de amor e carinho incompreendido pela maioria das pessoas. 

Concluo que tudo é um jogo de satisfação que é realizado de forma adulta e responsável.
Realmente vale a pena experimentar!
Parte do post retiada de: http://www.revistaladoa.com.br/website/artigo.asp?cod=1592&idi=1&moe=84&id=6998
Postagem: Quixote!

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